Herança de Fé

Minha história com São Brás iniciou-se quando eu ainda era criança. Recordo-me de que, certa vez, uma espinha de peixe ficou atravessada em minha garganta, vindo a sangrar. Minha mãe me pegou no colo e chamou: “São Brás! São Brás! São Brás!” E, rapidamente, a vizinha, ouvindo, veio ao nosso encontro e, ao colocar o dedo em minha garganta para retirar a espinha do peixe, eu já não sentia mais a dor. 

O tempo passou e, em uma época da minha vida, já adulta, fui percebendo minha voz enfraquecendo e aos poucos a rouquidão tomava conta, e isso gradativamente foi aumentando até que minha voz ficou por um fio. Quase muda, já não conseguia me comunicar através da fala, cantar muito menos. Foi um período difícil, pois fui afastada do trabalho, com diagnóstico de nódulo na garganta e fenda nas pregas vocais. Mas a confiança no Senhor foi meu sustentáculo. Em todos os momentos, Deus cuidou de mim, de cada detalhe. Deus é Tremendo!

Mais uma vez, minha querida e saudosa mãe recorreu à intercessão de São Brás e eu sempre participei da Bênção das Gargantas. Usava muito a voz na escola com as crianças, cantava; estava em contínuo uso, e o desgaste veio. Mas com ele veio também a força, a esperança, a bênção.

Só tenho que agradecer, e muito, pois, sem a intervenção de Deus e a intercessão de São Brás, hoje não teria mais minha voz para continuar cantando e contando as Maravilhas do Senhor!

São Brás, rogai por nós!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Sueli Aparecida Campos de Paula Borges
Apostolado da Oração