Jesus, eu confio em Vós!

A Festa da Misericórdia é uma celebração significativa para nós, católicos, que ocorre todos os anos no segundo domingo da Páscoa, também conhecido como Domingo da Divina    Misericórdia. Nesta data, os fiéis prestam homenagem à Misericórdia Divina e celebram a ressurreição de Jesus Cristo.

A Festa da Misericórdia representa uma oportunidade de renovar a crença na infinita misericórdia de Deus e receber as bênçãos e   graças especiais associadas a essa festividade. A tradição foi estabelecida pela Igreja Católica com base nas revelações feitas   a Santa Faustina Kowalska, uma freira polonesa canonizada no ano 2000.


Durante a Festa da Misericórdia, muitas Paróquias promovem várias atividades religiosas, incluindo orações especiais, terço,     adoração ao Santíssimo Sacramento e a veneração da imagem de Jesus Misericordioso.


A Festa da Misericórdia é um lembrete do amor incondicional de Deus e da importância do perdão e da misericórdia em nossas   vidas. Ela nos convida a refletir sobre nossas próprias falhas e a buscar a reconciliação com Deus e com os outros.


Dizia nosso Redentor a Santa Faustina: “Causam-me prazer as almas que recorrem à Minha misericórdia. A estas almas concedo   graças que excedem os seus pedidos. Não posso castigar, mesmo o maior dos pecadores, se ele recorre à Minha compaixão, mas   justifico-o na Minha insondável e inescrutável misericórdia”.
 
Durante suas revelações a Santa Faustina, Nosso Senhor também ressaltou sua segunda vinda, prometendo retornar em glória   para julgar o mundo no amor, como está descrito no Evangelho de São Mateus.

A famosa imagem da Divina Misericórdia foi revelada a Santa Faustina pelo próprio Nosso Senhor Jesus Cristo, que pediu a ela que
a pintasse e depois explicou todo o significado por detrás de cada detalhe, além dizer o que os fiéis podem alcançar através dela. 


A imagem é um símbolo da caridade, do perdão e do amor de Deus, conhecida como a “Fonte da Misericórdia”. As versões, em sua maioria, mostram Jesus levantando sua mão direita em sinal de bênção e apontando com sua mão esquerda o peito do qual fluem dois raios: um vermelho e outro branco.

“O raio pálido significa a Água que justifica as almas; o raio vermelho significa o Sangue que é a vida das almas (…) Feliz aquele que viver à sua sombra, porque não será atingido pelo braço da justiça de Deus” (Diário, 299).

Toda a humanidade é convidada a beneficiar-se desta fonte infinita e inconcebível de misericórdia: “Que toda alma glorifique a Minha bondade. Desejo a confiança das Minhas criaturas; exorta as almas a uma grande confiança na Minha inconcebível misericórdia. Que a alma fraca, pecadora, não tenha medo de se aproximar de Mim, pois, mesmo que os seus pecados fossem mais numerosos que os grãos de areia da Terra, ainda assim seriam submersos no abismo da minha misericórdia”.

 

Gizelli Amorim