Semana das Dores
“Ó minha Mãe dolorosa, pelo merecimento da dor que sentistes, vendo vosso amado Jesus conduzido à morte, impetrai-me a graça de também levar com paciência as cruzes que Deus me envia” (Santo Afonso de Ligório).
Primeira Dor – Profecia de Simeão: Simeão os abençoou e disse a Maria, sua mãe: Eis que este menino está destinado a ser ocasião de queda e elevação de muitos em Israel e sinal de contradição. Quanto a ti, uma espada te transpassará a alma (Lc 2,34-35).
Segunda Dor – Fuga para o Egito: O anjo do Senhor apareceu em sonho a José e disse: Levanta, toma o menino e a mãe, foge para o Egito e fica lá até que te avise. Pois Herodes vai procurar o menino para matá-lo. Levantando-se, José tomou o menino e a mãe, e partiu para o Egito (Mt 2,13-14).
Terceira Dor – Maria procura Jesus em Jerusalém: Acabados os dias da festa da Páscoa, quando voltaram, o menino Jesus ficou em Jerusalém, sem que os pais o percebessem. Pensando que estivesse na caravana, andaram o caminho de um dia e o procuraram entre parentes e conhecidos. E, não o achando, voltaram a Jerusalém à procura dele (Lc 2,43b-45).
Quarta Dor – Jesus encontra a Sua Mãe no caminho do Calvário: Ao conduzir Jesus, lançaram mão de um certo Simão de Cirene, que vinha do campo, e o encarregaram de levar a cruz atrás de Jesus. Seguia-o grande multidão de povo e de mulheres que batiam no peito e o lamentavam (Lc 23,26-27).
Quinta Dor – Maria ao pé da Cruz de Jesus: Junto à cruz de Jesus estava de pé sua Mãe, a irmã de sua Mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. Vendo a Mãe e, perto dela, o discípulo a quem amava, disse Jesus para a mãe: Mulher, eis aí o teu filho! Depois disse para o discípulo: Eis aí a tua Mãe! (Jo 19,15-27a).
Sexta Dor – Maria recebe Jesus descido da Cruz: Chegada a tarde, porque era o dia da Preparação, isto é, a véspera de sábado, veio José de Arimatéia, entrou decidido na casa de Pilatos e pediu o corpo de Jesus. Pilatos, então, deu o cadáver a José, que retirou o corpo da cruz (Mc 15,42).
Sétima Dor – Maria deposita Jesus no Sepulcro: Os discípulos tiraram o corpo de Jesus e envolveram em faixas de linho com aromas, conforme é o costume de sepultar dos judeus. Havia perto do local, onde fora crucificado, um jardim, e no jardim um sepulcro novo onde ninguém ainda fora depositado. Foi ali que puseram Jesus (Jo 19,40-42a).
As Santas Missas foram celebradas durante toda a semana às 19h.
Segunda-Feira Santa
“Ele não clama nem levanta a voz, nem se faz ouvir pelas ruas.” (Primeiro canto do Servo do Senhor)
Santa Missa, Reflexão da Prisão de Nosso Senhor, na Matriz às 19h, e Procissão rumo à Comunidade São Benedito.
Terça-Feira Santa
“Eu te farei luz das nações, para que minha salvação chegue até os confins da terra.” (Segundo canto do Servo do Senhor)
Santa Missa às 19h nas Comunidades São Benedito e Santa Teresinha do Menino Jesus, seguidas de procissão rumo à Matriz e Sermão do Encontro, na Praça da Paróquia.
Quarta-Feira Santa
Na quarta-feira santa houve a missa com unção para os enfermos na igreja matriz e também no hospital São Vicente de Paulo às 15h. A santa missa de soledade de Maria seguida de procissão foi realizada às 19h também na matriz.
Quinta-Feira Santa
Na quinta-feira santa há cerimônias marcantes o dia todo como: santos óleos que é a bênção dos santos óleos usados durante todo o ano pelas paróquias. São três os óleos abençoados nesta celebração: o do Crisma, dos Catecúmenos e dos Enfermos. Lava-pés que é um ritual litúrgico que recorda a última ceia do Senhor. O rito do lava-pés não é uma encenação dentro da Missa, mas um gesto litúrgico que repete o mesmo gesto de Jesus. Instituição da Eucaristia, a Igreja dá início ao chamado Tríduo Pascal e faz memória da Última Ceia, quando Jesus, na noite em que foi traído, ofereceu ao Pai o Seu Corpo e Sangue sob as espécies do Pão e do Vinho, e os entregou aos apóstolos para que os tomassem, mandando-os também oferecer aos seus sucessores. A palavra “Eucaristia” provém de duas palavras gregas “eu-cháris”, que significa “ação de graças”, e designa a presença real e substancial de Jesus Cristo sob as aparências de Pão e Vinho. Instituição do sacerdócio a celebração da Ceia do Senhor, quando Jesus, num dia como hoje, véspera de Sua Paixão, “durante a refeição, tomou o pão, benzeu-o, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo: ‘Tomai e comei, isto é meu corpo’.” (cf. Mt 26,26). A missa foi realizada na matriz às 20h e houve adoração ao Santíssimo até meia noite.
Sexta-Feira Santa
A tarde da Sexta-feira Santa apresenta o drama incomensurável da morte de Cristo no Calvário. A cruz, erguida sobre o mundo, segue de pé como sinal de salvação e esperança. Com a Paixão de Jesus, segundo o Evangelho de João, contemplamos o mistério do Crucificado, com o coração do discípulo Amado, da Mãe, do soldado que o atravessou. Há um ato simbólico muito expressivo e próprio deste dia: a veneração da santa cruz, momento em que esta é apresentada solenemente à comunidade que foi realizada às 15h na matriz. Às 20h foi realizado o sermão do descimento da cruz e procissão do enterro.
Sábado Santo
No sábado houve a vigília pascal às 20h, no qual a igreja permanece junto ao sepulcro do Senhor, meditando Sua Paixão e Morte, Sua descida à mansão dos mortos, esperando, na oração e no jejum, sua ressurreição. Todos os elementos especiais da vigília querem ressaltar o conteúdo fundamental da noite: a Páscoa do Senhor, Sua passagem da morte para a vida. A celebração acontece no sábado à noite. É uma vigília em honra ao Senhor, de maneira que os fiéis, seguindo a exortação do Evangelho (cf. Lc 12,35-36), tenham acesas as lâmpadas, como os que aguardam seu senhor chegar, para que, os encontre em vigília e os convide a sentar à sua mesa.
Domingo – Dia Santo da Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo
O domingo de Páscoa é o dia santo mais importante da religião cristã. Depois de morrer crucificado, o corpo de Jesus foi sepultado, ali permaneceu até a ressurreição, quando seu espírito e seu corpo foram reunificados. Do hebreu “Peseach”, Páscoa significa a passagem da escravidão para a liberdade. A presença de Jesus ressuscitado não é uma alucinação dos Apóstolos. Quando dizemos “Cristo vive” não estamos usando um modo de falar, como pensam alguns, para dizer que vive somente em nossa lembrança. Às 5h houve a solene missa na matriz seguido de benção e procissão com o Santíssimo Sacramento.
No domingo à noite foi dado início ao Setenário das alegrias sendo: primeiro dia Anunciação do anjo, no qual houve procissão e coroação de Maria Santíssima, segundo dia a visita de Isabel, terceiro dia o nascimento Jesus, quarto dia a adoração dos magos, quinto dia o encontro do menino no templo, sexto dia a ressurreição do senhor e no último dia a assunção e coroação de Nossa Senhora.
Festa de Santo Expedito
Comandante da legião romana e mártir da Igreja do século IV, santo Expedito, cuja festa é celebrada, 19 de abril, é tradicionalmente invocado diante de problemas urgentes. É venerado, por exemplo, como protetor de problemas no trabalho, família e em casos de juízo. Este título se deve a uma rápida ação que realizou contra o demônio. Segundo a tradição, quando santo Expedito ia se converter, o maligno se aproximou dele como um corvo e começou a gritar: “cras, cras, cras”, que em latim significa “amanhã, amanhã, amanhã”. Tudo para fazer com que deixasse a sua decisão para depois e sua fé se esfriaria. Em nossa cidade a comunidade que o possui como padroeiro é no bairro Cafundó.
Domingo da Divina Misericórdia
No dia 24/04 foi o II Domingo da Páscoa com a festa da Divina Misericórdia com celebração da missa e benção do Santíssimo às 15h na matriz.