Sou catequista há mais de vinte anos, mas, na minha adolescência, já frequentava as reuniões de jovens. Ali, eu já sentia que Jesus tinha um propósito para mim.
Comecei a servir na catequese há uns vinte anos, quando fui convidada. Com muita alegria, eu me dispus a ajudar. Comecei na minha comunidade, São Judas Tadeu, onde frequentava desde então. Com o tempo, passei a ser catequista também na Matriz. Como era bom estar com as crianças! Depois de algum tempo, passei para a Catequese Sacramental e Primeira Eucaristia. Foi nesse processo que fui me apaixonando por Jesus.
Depois de um tempo de caminhada, fui convidada para representar a paróquia como coordenadora. Isso me deixou um pouco assustada, porque eu sempre fui dona de casa e não tinha uma formação específica. Entretanto, tinha no coração a certeza do chamado de Deus e sabia que, se Ele havia me chamado, era porque já tinha preparado algo para minha vida.
A missão não seria fácil, pois eu teria que me preparar para isso. Mas Deus, em sua sabedoria, foi moldando minha vida; fui deixando-me guiar pela obra de Deus e, como barro em suas mãos, o Senhor foi me moldando e me fez ver o quanto eu podia ser, o quanto eu estava trancada dentro de mim mesma. Ele veio e me mostrou o brilho que eu tenho, e permitiu que eu pudesse usar tudo isso para que Seu Nome fosse escutado.
Agradeço todos os dias por poder confiar em Deus. Encontrei na catequese a beleza da minha vocação. Partilhar com catequistas que, como eu, amam o que fazem, não tem preço.
Ouvi esta frase certa vez e a tomei como meta para minha vida:
“Encontrar Jesus foi o meu maior presente. Fazê-Lo conhecido é a minha maior alegria!”
Cida Andrade – Pastoral Catequética
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Coroinhas entrevistados: Nicolly, Emanuelly, Helena e Miguel
- Por que você quis ser coroinha?
Nicolly: Eu sempre vim à missa e via outras crianças servindo. Por isso, tinha vontade de ajudar o padre também. Depois, meus primos fizeram inscrição e eu fiz junto com eles.
Emanuelly: Eu também sempre vim à missa. Meus pais e familiares participam das pastorais da Igreja e sempre gostamos muito de servir a Deus, por isso eu quis ser coroinha.
Helena: Porque eu tinha muita vontade de servir a Deus.
Miguel: Eu quis ser coroinha para poder servir a Deus.
- Qual sentimento vem ao seu coração quando você está no altar, servindo?
Nicolly: Eu sinto muita alegria e muito prazer por poder servir a Deus.
Emanuelly: Eu sinto muito a presença de Deus. Quando está frio e eu tenho que tirar meu casaco, ao entrar no altar, passa todo o frio e eu me sinto quentinha na presença de Deus.
Helena: Eu sinto que estou servindo a Deus.
Miguel: Eu sinto muita felicidade e muita paz.
- Qual mensagem vocês querem deixar para as pessoas da nossa Paróquia e principalmente para as crianças?
Nicolly: Servir a Deus não é uma coisa ruim, é super legal e é muito bom sentir a presença de Deus no altar.
Emanuelly: Quando a gente serve, a gente sente muito carinho pelas pessoas e gostamos muito de servir a Deus.
Helena: Servir a Deus é muito bom.
Miguel: Eu queria dizer às pessoas para sempre irem à missa porque é muito importante.
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Para falarmos do Ministério da Acolhida de nossa paróquia, ao qual servimos com muito carinho, alegria e dedicação, nada melhor do que começarmos com a frase de nosso querido Papa Francisco: “Acolher o outro é acolher a Deus em pessoa”.
Ao percorrermos nossos olhares pelos Evangelhos, vemos o quanto Jesus foi acolhido e, também, acolhedor; mostrando-nos o quão importante é o ato de acolher. Como em Marcos, cap.11, vers. 9, passagem em que é retratada a acolhida de Jesus em Jerusalém. Ou em Mateus, cap. 11. vers. de 28 a 30, em que já se mostra o ato de acolher vindo de Jesus, como Ele acolhia a quem O recorresse.
Em 2019, nosso querido pároco, Padre Carlos Henrique, juntamente ao Seminarista Edson, implantaram o Ministério da Acolhida para ajudar na Semana Santa de nossa paróquia. Beto e eu, Alessandra, fomos convidados para servirmos como ministros da acolhida, nas missas dominicais e, com muito carinho, aceitamos o convite. No dia 29 de junho de 2019, na Vigília da Solenidade dos Apóstolos São Pedro e São Paulo, fomos instituídos no Ministério da Acolhida em nossa paróquia e continuamos até o presente momento.
O Ministério da Acolhida é um serviço da Igreja que se destina a “receber bem” e “ir ao encontro” das pessoas, com o objetivo de integrá-las nas celebrações da paróquia e nas comunidades, para que sejam membros vivos e atuantes do povo de Deus, por meio de uma vivência de comunhão, participação e evangelização.
O nosso acolhimento não se resume apenas ao fato de expressar um "bom dia", "boa tarde", "boa noite", "seja bem-vindo"; ou da simples entrega de folhetos na porta de nossas igrejas no momento das missas. Ele vai muito mais além, como por exemplo: orientação na acomodação das pessoas, principalmente os idosos; entrega de panfletos de interesse da paróquia; informações diversas e todas aquelas atenções necessárias para o bem-estar dos fiéis e a ordem básica durante as funções litúrgicas. A cada dia, encantamo-nos e aprendemos mais com esse ministério a sermos melhores como pessoas. Sabemos que, acolhendo bem, formaremos uma comunidade mais digna.
No começo, éramos poucos membros. Hoje, formamos uma família de mais de setenta membros; e ainda esperamos encontrar mais missionários para essa messe! Não há requisito: nosso ministério está aberto à participação de todos aqueles desejosos em se esforçar por ter a caridade de Cristo.
E não podemos deixar de falar que a intercessora do Ministério é a querida Beata Nhá Chica, exemplo de acolhida, pois quem recorria a ela para uma conversa, um conselho, nunca saía de alma vazia. Assim também nós queremos que nossos irmãos se sintam acolhidos quando vierem ao nosso encontro. Nosso desejo é que as bênçãos que recebemos em cada celebração nos façam ser sempre acolhedores da Palavra e do amor de Cristo junto aos irmãos.
Alessandra e Beto
Ministros da Acolhida
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O leigo que está ativo nos serviços da Igreja tem um papel importante na evangelização, pois, por meio dele, a Igreja se faz presente em todos os ambientes sociais. As outras pessoas veem nele a mensagem que Jesus quer passar ao mundo; veem uma pessoa justa, com valores e princípios; uma pessoa em quem podem se inspirar. Veem que alcançar o céu não é algo difícil; é viver os sacramentos e ser Igreja em qualquer ambiente.
Servir a Igreja é saber que, através de mim, através dos dons que Deus me deu, posso fazer a diferença e ser instrumento da construção de um mundo cheio da graça de Deus e do Espírito Santo; é ser uma gota em meio a um oceano, mas sem essa pequena gota, que sou eu e cada servo, o oceano seria menor, assim como diz Santa Madre Teresa de Calcutá.
E quando nos colocamos a serviço em favor da evangelização, o primeiro a ser tocado e evangelizado sou eu mesmo.
Paulo Nogueira
Renovação Carismática Católica