Santíssima Trindade quer dizer que há três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo. E as três não são divindades separadas nem dividem uma mesma divindade, mas todos são Deus por completo.
A Santíssima Trindade é o mistério central para a fé cristã. O que é acessível às nossas faculdades intelectivas é: Deus é Trino e Uno.
A Solenidade da Santíssima Trindade é móvel. Neste ano de 2025, será celebrada no dia 15 de junho, dia em que celebramos o padroeiro de nossa Comunidade, o Divino Pai Eterno.
Como surgiu a Capela Divino Pai Eterno na Mantiva?
A Capela foi fundada pela moradora do bairro, a saudosa Dona Maria dos Santos, com a Padroeira Nossa Senhora Aparecida. Seu maior desejo era que ali pudessem ser celebradas missas.
Padre Geraldo Ernesto da Silva, vigário paroquial, na época, prontificou-se a levar ao conhecimento do nosso então bispo diocesano, Dom Diamantino Prata de Carvalho. Dom Diamantino, em dezembro de 2008, estava fazendo visitas pastorais em nossa paróquia, assim visitando algumas comunidades rurais. Depois da visita à comunidade de São João Batista, Padre Geraldo levou Dom Diamantino para conhecer a capela que era dedicada a Nossa Senhora Aparecida, no bairro da Mantiva. Eu, César, acompanhei-os até a capela onde já se encontravam Dona Maria, sua nora Cristiane e a senhora Eliza Filomena dos Reis.
Conversando com Dona Maria, Dom Diamantino explicou que a capela não poderia ser dedicada a Nossa Senhora Aparecida, porque já existia no munícipio de Lambari uma comunidade dedicada a ela. E ele perguntou a ela qual seria o santo de devoção no bairro para ser o padroeiro. Dona Maria perguntou a Dom Diamantino se poderia ser o Divino Pai Eterno, porque as pessoas do bairro também eram devotas. Dom Diamantino disse: “Foi uma excelente e abençoada escolha!”.
Foram providenciados os documentos da capela para a Mitra Diocesana da Campanha. Quando ficou tudo legalizado, celebrou-se uma missa e uma procissão para entronização da imagem do Divino Pai Eterno no nicho da capela. A imagem foi levada para a capela pelo então vigário paroquial, o saudoso Pe. Nélson Barbosa Lima. Pe. Geraldo Ernesto tinha sido transferido para Baependi e foi convidado para celebrar a primeira missa festiva em honra do Padroeiro Divino Pai Eterno.
Nossos agradecimentos ao Pe. Geraldo Ernesto por tornar real o sonho da saudosa Dona Maria.
César Donizete de Carvalho
Comunidade Divino Pai Eterno